À Carolina Hammes Torres
Temos medo de perder
por isso não nos olhamos como deveríamos.
Um olhar penetrante e envolvente
enlaça
e romper laços é algo trágico (será mesmo?).
Temos terror de perder
uma mão quente, uma boca convidativa
um momento inesquecível
e assim fugimos, evitamos a vida
buscando refúgio na bolha:
ela nos protegerá da lâmina do tempo.
Como paga, entretanto
a bolha levará teu coração para um limbo plástico e descartável
onde os segundos são desperdício
e as pessoas substituíveis.
Que a bolha - a sua, a minha, a nossa bolha
seja feita só de água e sabão
para que ao mais suave toque, sopro ou beijo
-pop!-
deixe de ser carceragem do que realmente importa.
AMSC - 10 & 11/05/2009
segunda-feira, 11 de maio de 2009
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Alê, seja bem vindo ao mundo dos blogs! já estava na hora mesmo de vc criar um!
ResponderExcluirabração
digo mais, já tinha, a muito tempo, passado da hora de criar este blog, bem vindo meu querido poeta obstetra da palavra! abraço
ResponderExcluirDr, agora seu blog está devidamente referenciado na minha lista de links! abraço
ResponderExcluirTemos medo de seguir nossos caminhos
ResponderExcluirA estrada engarrafada vira um enorme empecilho
-POP-
Lá se vão as Cagarras