Sempre fui um homem de planaltos,
asfaltos, cachoeiras, neve, céu pesado e mar.
Sempre aprendi com eles:
a voar no abismo
a percorrer caminhos impermeáveis
encontrar oxum na cachoeira
cair
na melancolia e leveza do branco
agüentar todo o peso do mundo sobre minha cabeça
e mesmo assim achar belas as estrelas;
...amar como mar!
Mas faltava uma coisa imprescindível:
faltava viver um rio na minha vida – desses que fluem sereno
sem pressa, pressão, cobranças ou exigências;
com fim datado e previsível,
mas ainda um belo fim que é oceano. Aqui em Piraí eu vivo esse rio que é voz da foz
e ele está sempre a me sussurrar
dizendo que tudo na vida tem que passar.
AMSC- 14/02/2009
domingo, 10 de maio de 2009
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