domingo, 10 de maio de 2009

As Quatro Estações e a Terra do Sempre


Certa vez o poeta, esse namorador de ventos
Confidenciou-me o segredo de uma brisa:
passageira faladeira e faceira
Ela lhe disse - bem baixinho - assim...

- “Eu vi um mundo parado e bobo
Onde o inverno era rei
Lá tudo era silêncio e espera
Todos tinham medo da Lei.

Mas um dia veio o duende verde
E riu um raio de sol
Fez primavera no coração do povo
E verão no trono do rei mongol

Foi aclamado soberano das terras
Fez festa à noite e amores de dia
Todos amavam e cantavam seu nome,
Alegria, Alegria! (eco) Alegria!...

Porém sua casa era o devir
Era chegada a hora de partir
Mas não deixou o outono chegar
Deixou sua risada lá


e...

...voilá! voa lá! nas costas da vida ele foi voar! (eco) voar...
...voar, voar!...
...cantar, e cantar! (eco) cantar...
...dançar, e dançar! (eco) dançar...
...laiá, láiá, laiá, laiá... laiá...”

FIM

AMSC – 19/01/2009

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